Introdução
A Ayahuasca (do quéchua: aya - persona, alma, espírito morto; waska - corda, enredadeira, trepadeira) é um chá com propriedades psicoativas de uso medicinal e religioso utilizado originalmente por populações nativas da América do Sul, marcadamente na região amazônica, em países como Brasil, Peru, Colômbia e Bolívia (LUNA, 2005). Culturalmente conhecida como um enteógeno, essa beberagem também é chamada de yagé, hananeroca, hoasca, vegetal, daime etc., a depender do grupo étnico-linguístico e localização geográfica.
A descoberta de artefatos de cerâmica na região amazônica aponta para evidências de seu uso desde períodos anteriores a 2000 A.C, mas as primeiras referências escritas sobre a ayahuasca só apareceram no século XVIII em trabalhos de padres jesuítas (NARANJO, 2015).
A Ayahuasca (do quéchua: aya - persona, alma, espírito morto; waska - corda, enredadeira, trepadeira) é um chá com propriedades psicoativas de uso medicinal e religioso utilizado originalmente por populações nativas da América do Sul, marcadamente na região amazônica, em países como Brasil, Peru, Colômbia e Bolívia (LUNA, 2005). Culturalmente conhecida como um enteógeno, essa beberagem também é chamada de yagé, hananeroca, hoasca, vegetal, daime etc., a depender do grupo étnico-linguístico e localização geográfica.
A descoberta de artefatos de cerâmica na região amazônica aponta para evidências de seu uso desde períodos anteriores a 2000 A.C, mas as primeiras referências escritas sobre a ayahuasca só apareceram no século XVIII em trabalhos de padres jesuítas (NARANJO, 2015).
Fazem o uso ritual da ayahuasca mais de 70 tribos indígenas da América do Sul, como os Ashaninka, Airo-pai, Kaxinawá e Yaminawá. Em algumas tribos, somente o xamã pode fazer o uso do chá, em sua iniciação xamânica e para práticas adivinhatórias, diagnósticos, curas de doenças etc.. Em outros grupos, o chá também é utilizado pelos demais membros da tribo, geralmente homens, para fortalecimento, caça e rituais de passagem, normalmente sendo vedado ao xamã o conhecimento acerca da preparação (NARANJO, 2015).
No final do século XIX e início do século XX, após a chegada de trabalhadores rurais - sobretudo seringueiros - em terras amazônicas, a ayahuasca passou a ser incorporada a práticas religiosas sincréticas, com influências do catolicismo popular, espiritismo kardecista, crenças afro-brasileiras e esoterismo europeu. A partir de então, originaram-se algumas religiões ayahuasqueiras brasileiras como o Santo Daime, a Barquinha, a União do Vegetal e suas ramificações, responsáveis pela disseminação do uso ritual do chá em todo o território nacional e, mais recentemente, em alguns países norte-americanos e europeus (GOULART, 2005).
Com a popularização da ayahuasca nos centros urbanos e o aumento de pesquisas que identificam suas propriedades medicinais, além do uso em contextos indígenas e em religiões ayahuasqueiras, alguns pesquisadores têm sugerido seu uso sistemático em contexto clínico, em uma modalidade conhecida como terapia psicodélica (NARANJO, 2015).
No Brasil, seu uso é permitido em contexto religioso e reconhecido como prática legal pelo Conselho Nacional Antidrogas (CONAD) em Resolução de 4 de novembro de 2004, tendo parecer favorável do Conselho Federal de Entorpecentes desde 1986 e sendo republicado em 2010 para melhores esclarecimentos (BRASIL, 2010).
Neurociências
O cipó Banisteriopsis caapi, conhecido pelas religiões ayahuasqueiras como mariri ou jagube, é composto pelas betacarbolinas harmina, harmalina e tetra-hidro-harmina. Seu principal mecanismo de ação é a inibição da monoaminoxidase (MAO), aumentando os níveis de serotonina no sistema nervoso central.
As folhas da Psychotria viridis, também conhecida como chacrona ou rainha, contêm o alcaloide N,N-dimetiltriptamina (DMT), agonista de serotonina (5-HT1b, 1d, 2a e 2c.) - ou seja, seu mecanismo de ação é a inibição da recaptação de serotonina, permitindo seu efeito. A DMT é endógena em seres humanos, sendo identificada no sangue, urina e no líquor (CIPRIAN-OLIVIER et. al. 1997).
Quando administrada por via oral, a DMT exógena demonstra-se inativa, mesmo em doses superiores a 1000mg, devido à sua degradação pela enzima MAO no metabolismo, enquanto doses iniciais iguais a 25mg por via parenteral (por meio de injeções) já demonstram efeito psicotrópico (MCKENNA et. al., 1998).
As folhas da Psychotria viridis, também conhecida como chacrona ou rainha, contêm o alcaloide N,N-dimetiltriptamina (DMT), agonista de serotonina (5-HT1b, 1d, 2a e 2c.) - ou seja, seu mecanismo de ação é a inibição da recaptação de serotonina, permitindo seu efeito. A DMT é endógena em seres humanos, sendo identificada no sangue, urina e no líquor (CIPRIAN-OLIVIER et. al. 1997).
Quando administrada por via oral, a DMT exógena demonstra-se inativa, mesmo em doses superiores a 1000mg, devido à sua degradação pela enzima MAO no metabolismo, enquanto doses iniciais iguais a 25mg por via parenteral (por meio de injeções) já demonstram efeito psicotrópico (MCKENNA et. al., 1998).
Assim, no chá ayahuasca ingerido, a chacrona só tem seu efeito quando combinada com o mariri, visto que inibição da MAO pelas betacarbolinas do cipó possibilita que a DMT presente nas folhas não seja degradada no corpo, além de aumentar sua meia-vida. A inibição periférica da MAO permite que a DMT presente na bebida torne-se biodisponível por via oral, resultando em alterações autonômicas, cardiovasculares, sensitivas, cognitivas e afetivas (MCKENNA et. al., 1998).
Os principais efeitos da ayahuasca são alcançados, portanto, através da potente ação serotoninérgica da DMT e das betacarbolinas sobre o sistema nervoso, mais especificamente pela estimulação sobre os receptores 5-HT2a e 5-HT2c (MCKENNA et. al., 1998) - embora pesquisas também afirmem que as betacarbolinas aumentam os níveis de dopamina, norepinefrina e epinefrina no sistema nervoso central (NARANJO, 2015).
A partir da alteração dos níveis desses neurotransmissores, observa-se a manifestação dos assim chamados estados alterados de consciência, "uma alteração qualitativa no padrão global de funcionamento mental que o indivíduo sente ser radicalmente diferente do seu modo usual de funcionamento" (TART, 1972, apud ALMEIDA, 2003, p. 22). Entre esses estados, pode-se citar a presença de pensamentos complexos, compreensões sobre a própria identidade, imagens visíveis com olhos fechados, alterações visuais da cor, forma e movimento dos objetos, percepção mais clara e distinta do som, sensação predominante de bem-estar, alteração do tato etc..
Também são observados efeitos autonômicos e cardiovasculares, como a dilatação pupilar, aumento da freqüência respiratória, elevação ou diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura corporal etc.. Esses efeitos aparecem entre 20 e 40 minutos após a ingestão e podem durar até quatro horas (GROB et. al., 1996).
Também são observados efeitos autonômicos e cardiovasculares, como a dilatação pupilar, aumento da freqüência respiratória, elevação ou diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura corporal etc.. Esses efeitos aparecem entre 20 e 40 minutos após a ingestão e podem durar até quatro horas (GROB et. al., 1996).
A ayahuasca tem se mostrado eficaz para o tratamento de transtornos de humor (GROB et. al., 2004; DOS SANTOS et. al., 2011), dependência química (DOS SANTOS et. al., 2006), ansiedade, depressão (DOS SANTOS, 2006) e doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer (BARNHAM et. al., 2004) e Parkinson (SERRANO-DUEÑAS et. al., 2001). Além disso, estudos recentes têm descrito os benefícios dessa beberagem no tratamento contra o câncer, a partir da ação anti-tumoral de betacarbolinas e de variáveis psicossociais (SCHENBERG, 2013).
Psicologia analítica
Além dos aspectos antropológicos e neurofarmacológicos da ayahuasca, é importante compreendê-la em seu âmbito psicológico, considerando principalmente sua ação indutora dos estados alterados de consciência e atuação como um significativo instrumento de autoconhecimento. Uma das abordagens possíveis de se compreender seus conteúdos é a psicologia analítica.
Não há ainda publicação de estudos sistemáticos sobre essas experiências a partir dessa abordagem teórico-metodológica, o que dificulta uma análise mais detalhada neste momento. Contudo, é possível identificar alguns conteúdos que se relacionam aos conceitos de Carl Gustav Jung acerca da psique, especialmente no que se refere à manifestação de imagens arquetípicas do inconsciente coletivo, aspectos do inconsciente pessoal, função transcendente e processo de individuação.
De modo geral, as experiências com ayahuasca sofrem influências de pelo menos três aspectos: o contexto sociocultural, as vivências psicológicas individuais e as representações arquetípicas compartilhadas. Além de conteúdos pessoais acerca da história de vida do sujeito, são frequentes os relatos de visões de pássaros, felinos, serpentes, espíritos, figuras mitológicas. paisagens naturais e cidades, além de visualizações relativas à solução de crimes, voos da alma e clarividência (GROB, 1999; HARNER, 1973; NARANJO, 2015; SHANON, 2003).
Alguns desses conteúdos somente aparecem para sujeitos de determinados grupos, o que evidenciam as influências socioculturais. No entanto, como descrito por estudos em antropologia e psicologia, muitos aspectos da experiência com ayahuasca são independentes de antecedentes ou condições pessoais e socioculturais, havendo compartilhamento de conteúdos idênticos entre pessoas de diferentes contextos (NARANJO, 2015; SHANON, 2003). Isso sugere que a ayahuasca atua como um mecanismo que faz emergir para o consciente os conteúdos não somente do inconsciente pessoal, mas daquilo que Jung chamou de inconsciente coletivo.
"O inconsciente contém não só componentes de ordem pessoal, mas também impessoal, coletiva, sob a forma de categorias herdadas ou arquétipos. Já propus a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo, por isso o designei inconsciente coletivo" (JUNG, 1978, p. 127).
O inconsciente se expressa por meio dos símbolos encontrados no arquétipo, a partir dos quais a psique cria uma passagem entre os opostos consciente e o inconsciente. Ao processo de estabelecer uma conexão entre eles, Jung chamou de função transcendente. Ela seria, portanto, essa capacidade que tem a psique de formar símbolos e unir esses opostos. É um processo natural, uma manifestação de energia produzida pela tensão entre os opostos, formado por uma sucessão de processos de fantasia que surgem espontaneamente em sonhos e visões (JUNG, 1979).
"Enquanto o inconsciente coletivo, indiferenciado, ficar acoplado à psique individual, nenhum progresso se fará. Mas quando concebemos as figuras do inconsciente como fenômenos ou funções da psique coletiva, não entramos em contradição com a consciência intelectual. É uma solução racionalmente aceitável. Com isso adquirimos também a possibilidade de lidar com os resíduos ativados da nossa história antropológica, o que permitirá que se transponha a linha divisória anteriormente existente. Por isso chamei-lhe função transcendente, porque equivale a uma evolução progressiva para uma nova atitude" (JUNG, 1979, p. 89).
A função transcendente é a expressão desse diálogo entre consciente e inconsciente em forma processual, e os arquétipos, que compõem o inconsciente coletivo, são as expressões personificadas desse diálogo. Logo, em qualquer contato com uma imagem arquetípica, existe o potencial para a ação da função transcendente, e onde quer que a função transcendente atue, a consciência está de alguma forma interagindo com material arquetípico (JUNG, 2011).
"Por função transcendente não se deve entender algo de misterioso e, por assim dizer, supra-sensível ou metafísico, mas uma função que, por sua natureza, pode-se comparar com uma função matemática de igual denominação, e é uma função de números reais e imaginários. A função psicológica e “transcendente” resulta da união dos conteúdos conscientes e inconscientes. A experiência no campo da psicologia analítica nos tem mostrado abundantemente que o consciente e o inconsciente raramente estão de acordo no que se refere a seus conteúdos e tendências. Esta falta de paralelismo, como nos ensina a experiência, não é meramente acidental ou sem propósito, mas se deve ao fato de que o inconsciente se comporta de maneira compensatória ou complementar em relação à consciência. Podemos inverter a formulação e dizer que a consciência se comporta de maneira compensatória com relação ao inconsciente" (JUNG, 2012, p. 13)
"Enquanto o inconsciente coletivo, indiferenciado, ficar acoplado à psique individual, nenhum progresso se fará. Mas quando concebemos as figuras do inconsciente como fenômenos ou funções da psique coletiva, não entramos em contradição com a consciência intelectual. É uma solução racionalmente aceitável. Com isso adquirimos também a possibilidade de lidar com os resíduos ativados da nossa história antropológica, o que permitirá que se transponha a linha divisória anteriormente existente. Por isso chamei-lhe função transcendente, porque equivale a uma evolução progressiva para uma nova atitude" (JUNG, 1979, p. 89).
A função transcendente é a expressão desse diálogo entre consciente e inconsciente em forma processual, e os arquétipos, que compõem o inconsciente coletivo, são as expressões personificadas desse diálogo. Logo, em qualquer contato com uma imagem arquetípica, existe o potencial para a ação da função transcendente, e onde quer que a função transcendente atue, a consciência está de alguma forma interagindo com material arquetípico (JUNG, 2011).
"Por função transcendente não se deve entender algo de misterioso e, por assim dizer, supra-sensível ou metafísico, mas uma função que, por sua natureza, pode-se comparar com uma função matemática de igual denominação, e é uma função de números reais e imaginários. A função psicológica e “transcendente” resulta da união dos conteúdos conscientes e inconscientes. A experiência no campo da psicologia analítica nos tem mostrado abundantemente que o consciente e o inconsciente raramente estão de acordo no que se refere a seus conteúdos e tendências. Esta falta de paralelismo, como nos ensina a experiência, não é meramente acidental ou sem propósito, mas se deve ao fato de que o inconsciente se comporta de maneira compensatória ou complementar em relação à consciência. Podemos inverter a formulação e dizer que a consciência se comporta de maneira compensatória com relação ao inconsciente" (JUNG, 2012, p. 13)
A ayahuasca, a partir da manifestação de conteúdos inconscientes pessoais e coletivos, atua como instrumento facilitador da função transcendente. Além disso, proporciona elementos que favorecem o que Jung chamou de individuação - quando a personalidade pode se desenvolver de forma equilibrada e completa, a partir do encontro com o Self ou Si-mesmo. Tal conceito representa a meta, o fim último da personalidade.
O movimento de trazer os conteúdos arquetípicos, inconscientes (pessoais ou coletivos), para o consciente, é imprescindível para o processo de individuação do sujeito. A ayahuasca também favorece esse processo na medida em que ajuda a pessoa a descobrir e trabalhar os conteúdos da sua sombra, que costumam vir à tona nessas experiências.
"Personificação dos elementos escuros e reprimidos que não estão em acordo com as normas sociais vigentes, a sombra é o primeiro degrau na descida ao inconsciente. Nenhum diálogo com o outro interno é completo sem o confronto com os aspectos sombrios não aceitos em nós e por isso reprimidos e/ou projetados. A sombra, uma manifestação arquetípica, é a personificação do outro instintivo, primitivo, amoral, interno a nós mesmos, e uma dentre as múltiplas formas possíveis de manifestação do inconsciente. Portanto, é um elemento essencial a ser integrado via função transcendente. Como os aspectos sombrios da psique jamais são integrados por completo, a função transcendente atua de forma ininterrupta" (DANTAS, 2009, p. 6).
Conclusão
Embora os estudos desenvolvidos afirmem que as propriedades psicoativas da ayahuasca provocam alterações fisiológicas e psicológicas sem causar danos físicos ou dependência (GROB et. al., 2004; LABIGALINI, 1998), inclusive com relatos de indivíduos em uso por mais de 30 anos sem evidência de prejuízo à saúde (GROB et. al., 1996), não são precisamente conhecidos os efeitos a longo prazo do chá. Além disso, ainda há incertezas quanto ao seu uso por mulheres grávidas, crianças e pacientes psicóticos.
Quanto às compreensões da psicologia analítica acerca das experiências com ayahuasca, também nota-se a necessidade de serem realizados estudos sistemáticos, com entrevistas e análises de casos, de modo a construir um conhecimento mais consistente sobre o tema e verificar outros possíveis benefícios psicoterapêuticos do chá.
Apesar da longa história e tradição do uso indígena e a incorporação dessa prática em grupos religiosos ter se expandido mundialmente, essa falta de informação abre margem para especulações e controvérsias sobre os possíveis efeitos indesejados da exposição aos alcaloides presentes nessa bebida. No entanto, mesmo com a escassez de informações sobre a segurança de seu uso, sem dados científicos que indiquem seus riscos à saúde, não se pode deixar de reconhecer a importância de seu uso associado à religiosidade, ao seu contexto histórico-cultural brasileiro e aos efeitos psicoterapêuticos já conhecidos.
Referências
ALMEIDA, A.; LOTUFO, N. F. Diretrizes metodológicas para investigar estados alterados de consciência e experiências anômalas. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 21-18, 2003.
BARNHAM, K. J.; MASTERS, C. L.; BUSH, A. I. Neurodegenerative diseases and oxidative stress. Nature Reviews Drug Discovery, v. 3, n. 3, p. 205-214, 2004.
BRASIL. CONAD - Conselho Nacional Antidrogas. Resolução nº 1, de 25 de janeiro de 2010. Dispõe sobre a observância, pelos órgãos da Administração Pública, das decisões do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD sobre normas e procedimentos compatíveis com o uso religioso da Ayahuasca e dos princípios deontológicos que o informam. Diário Oficial, Brasília, DF, 26 jan. 2010. Seção 1, p. 57.
DANTAS, A. Psicologia Dialética. Uma Crítica Interna à Psicologia Junguiana. Clube dos Autores, 2009.
DOS SANTOS, R. G.; MORAES, C. C.; HOLANDA, A. Ayahuasca e Redução do Uso Abusivo de Psicoativos: Eficácia Terapêutica?. Psicologia, Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 3, p. 363-370, 2006.
DOS SANTOS, R. G. Efeitos da ingestão de ayahuasca em estados psicométricos relacionados ao pânico, ansiedade e depressão em membros do culto do Santo Daime. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
DOS SANTOS, R. G. et. al.. Pharmacology of ayahuasca administred in two repeated doses. Psychopharmacology, v. 219, n. 4, p. 1039-1053, 2012.
ALMEIDA, A.; LOTUFO, N. F. Diretrizes metodológicas para investigar estados alterados de consciência e experiências anômalas. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 21-18, 2003.
BARNHAM, K. J.; MASTERS, C. L.; BUSH, A. I. Neurodegenerative diseases and oxidative stress. Nature Reviews Drug Discovery, v. 3, n. 3, p. 205-214, 2004.
BRASIL. CONAD - Conselho Nacional Antidrogas. Resolução nº 1, de 25 de janeiro de 2010. Dispõe sobre a observância, pelos órgãos da Administração Pública, das decisões do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD sobre normas e procedimentos compatíveis com o uso religioso da Ayahuasca e dos princípios deontológicos que o informam. Diário Oficial, Brasília, DF, 26 jan. 2010. Seção 1, p. 57.
DANTAS, A. Psicologia Dialética. Uma Crítica Interna à Psicologia Junguiana. Clube dos Autores, 2009.
DOS SANTOS, R. G.; MORAES, C. C.; HOLANDA, A. Ayahuasca e Redução do Uso Abusivo de Psicoativos: Eficácia Terapêutica?. Psicologia, Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 3, p. 363-370, 2006.
DOS SANTOS, R. G. Efeitos da ingestão de ayahuasca em estados psicométricos relacionados ao pânico, ansiedade e depressão em membros do culto do Santo Daime. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
DOS SANTOS, R. G. et. al.. Pharmacology of ayahuasca administred in two repeated doses. Psychopharmacology, v. 219, n. 4, p. 1039-1053, 2012.
CIPRIAN-OLIVIER, J.; CETKOVICH-BAKMAS, M. G.. Altered consciousness states
and endogenous psychoses: a common molecular pathway? Schizophrenia
Research, v. 28, p. 257-265, 1997.
GOULART, S. L.. Contrastes e continuidades em uma tradição religiosa amazônica: os casos do Santo Daime, da Barquinha e UDV. In: LABATE, B. C.; GOULART, S. L. (orgs.). O uso ritual das plantas de poder. São Paulo: Mercado de Letras, 2005, p. 355-396.
GROB C. S. et. al.. Human Psychopharmacology of Hoasca, A Plant Hallucinogen Used in Ritual Context in Brazil. The Journal of Nervous & Mental Disease, v. 184, n. 2, p. 86-94, 1996.
GROB, C. S. et. al.. Farmacologia humana da Hoasca: efeitos psicológicos. In: LABATE, B. C.; ARAUJO, W. S. (orgs.). O uso ritual da ayahuasca. São Paulo: Mercado de Letras, 2004, p. 653-669.
JUNG, C. G.. A Natureza da Psique. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.
JUNG, C. G.. Estudos Sobre Psicologia Analítica. Petrópolis: Editora Vozes, 1978.
JUNG, C. G.. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
LABATE, C. B.; DE ROSE, I. S.; SANTOS, R. G.. Comentários sobre a bibliografia
farmacológica, psiquiátrica e psicológica sobre as religiões ayahuasqueiras. In: LABATE, C. B.; DE ROSE, I. S.; DOS SANTOS, R. G.. Religiões ayahuasqueiras: um balanço
bibliográfico. São Paulo: Mercado de Letras, 2008, p 86-87.
GOULART, S. L.. Contrastes e continuidades em uma tradição religiosa amazônica: os casos do Santo Daime, da Barquinha e UDV. In: LABATE, B. C.; GOULART, S. L. (orgs.). O uso ritual das plantas de poder. São Paulo: Mercado de Letras, 2005, p. 355-396.
GROB C. S. et. al.. Human Psychopharmacology of Hoasca, A Plant Hallucinogen Used in Ritual Context in Brazil. The Journal of Nervous & Mental Disease, v. 184, n. 2, p. 86-94, 1996.
GROB, C. S. et. al.. Farmacologia humana da Hoasca: efeitos psicológicos. In: LABATE, B. C.; ARAUJO, W. S. (orgs.). O uso ritual da ayahuasca. São Paulo: Mercado de Letras, 2004, p. 653-669.
JUNG, C. G.. A Natureza da Psique. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.
JUNG, C. G.. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
JUNG, C. G.. Psicologia e Religião. Petrópolis: Editora Vozes, 1990.
LABIGALINI, E. O uso de ayahuasca em um contexto religioso por ex-dependentes de álcool - um estudo qualitativo. Dissertação (Mestrado em Saúde Mental) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1998.
LABIGALINI, E. O uso de ayahuasca em um contexto religioso por ex-dependentes de álcool - um estudo qualitativo. Dissertação (Mestrado em Saúde Mental) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1998.
LUNA, L. E.. Narrativas da alteridade: a ayahuasca e o motivo de transformação em animal. In: LABATE, B. C.; GOULART, S. L. (orgs.). O uso ritual das plantas de poder. São Paulo: Mercado de Letras, 2005, p. 333-354.
MCKENNA, D. J.; CALLAWAY, J. C.; GROB, C. S.. The Scientific Investigation of Ayahuasca: A Review of Past and Current Research. The Heffter Review of Psychedelic Research, v. 1, p. 65-76, 1998.
MCKENNA, D. J.. Clinical investigations of the therapeutic potential of ayahuasca: rationale and regulatory challenges. Pharmacology & Therapeutics, v. 102, p. 111-129, 2004.
NARANJO, C. Ayahuasca. A enredadeira do rio celestial. Bahia: Editora Kalango, 2015.
SCHENBERG, E. E. Ayahuasca and cancer treatment. SAGE Open Medicine, 2013.
SERRANO-DUEÑAS, M.; CARDOZO-PELAEZ, F.; SÁNCHEZ-RAMOS, J. R.. Effects of Baniteriopsis caapi extract on Parkinson's disease. The Scientific Review of Alternative Medicine, v. 5, p. 127-132, 2001.
SHANON, B. Os conteúdos das visões da ayahuasca. MANA, v. 9, n. 2, p. 109-152, 2003.